Páscoa: Da Religião ao Capitalismo

Dentre as datas cristãs as mais conhecidas de todas é a Páscoa, momento em que o cristianismo celebra a consumação do sacrifício de Deus. O cristianismo, depois da morte de Jesus e a sua ressurreição do terceiro dia era a sua vitória de luz sobe as trevas, a páscoa é um momento de renascimento, renovação, de esperança.

A respeito da sua importância “a Páscoa”, trata-se de uma data de origem muito discutida entre os especialistas; em linhas gerais para haver um consenso é preciso que a sua importância sirva para o povo judeu até o fim dos tempos da diáspora. A palavra páscoa vem da palavra Pesah do verbo Pasah, do significado passar por cima, saltar por cima, discutido pelo teólogo Tércio Machado Siqueira; a páscoa seria uma celebração judaica por ser do passado da escravidão, alcançando a sua terra prometida. Essa data foi incorporada pelo cristianismo pelo fato da crucificação de Jesus que ocorreu no período pascal.

Além disso citado acima, houve uma certa relação desta data para ambas as religiões do (Cristianismo e Judaísmo) que a páscoa estaria ligada a ideia de passagem, pelo sucesso do Egito pelos hebreus, seja pela ressurreição de Cristo. Para o cristianismo, a páscoa é uma marcação do fim da quaresma período iniciante da Quarta-Feira de cinzas, no qual o cristianismo propõe uma reflexão por parte dos fiéis; em um período em que Cristo teria ficado no deserto por quarenta dias (quarenta horas). A figura de coelho e do ovo ambos remetem ideia de fertilidade do nascimento. Entre algumas culturas presentear ovos decorados virou uma mercadoria a ser explorada pelos consumidores na lógica do capitalismo. Confeitores franceses, começaram a fazer ovos de chocolate no século XVIII, dos quais acabaram a usurpar o conceito (sentido) da páscoa, que lembrada por guloseimas do que pelo seu sentido religioso entre pessoas de modo geral.

O significado da páscoa para a cultura ocidental, foi se moldando ao passar do tempo, mas ao que se parece é que está cada vez mis longe de suas origens, dos significados mitológicos, religiosos, que não estão nem ai para a religião d Páscoa, que estão mas explorando nos produtos de chocolate do que da religião da Páscoa.

Nas últimas cinco décadas a humanidade se transformou. O capitalismo tomou conta do mundo transformando tudo ou quase tudo em fonte de capital comercial, de lucro de consumo. As festas, partem de caráter religioso se tornando ocasião de um consumo maior.

Antigamente o costume dos povos era enfeitar e pintar ovos de galinha removendo a clara e a gema e depois recheá-los com amendoim revestido com açúcar e chocolate. Os ovos de Páscoa hoje em dia conhecemos como ovos de chocolate, produto caro e pouco abundante.

A páscoa é uma festa de cristandade que por ela celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória, sua morte e a desesperança. É uma festa de uma outra nova vida, a vida em Cristo ressuscitando.

A Páscoa não diferente de todas as outras datas comemorativas, com objetivo de gerar lucros para os donos dos meios de produção. Modificaram todo o sentido de uma data religiosa, pensando no lucro.

Mas para a população não enxerga esse interesse disfarçado, os donos de mercado deram logo um significado aos símbolos: quanto o Papai-Noel um estranho personagem fruto de uma deturpação da imagem de São Nicolau, popularizado pela Coca-Cola encampado pelo “mercado” que pouco fez para encobrir o significado do Natal; a páscoa deixou de ser um ato de reflexão, para o significado de uma vida exemplar do sacrifício por uma visão de sociedade e humanidade igualitária. Dentro do espírito do capitalismo, que nada melhor do que retirar o sentido espiritual em prol comercial.  






Componentes: Djéssica, Thamirys e Vagner.