Amazônia: recanto da origens perdidas



   Os mistérios de Akakor, a cidade perdida na Amazônia brasileira...

    

Hoje vamos falar sobre uma das curiosidades mais interessantes envolvendo o território brasileiro, o que poderia ser uma lenda de séculos ou, então, um incrível achado arqueológico esperando para ser descoberto. No interior da Amazônia, na imensidão daquele mar verde e “diabólico” (para os pesquisadores) estaria escondida uma cidade perdida conhecida como Akakor.

Akakor é uma suposta cidade perdida que estaria localizada dentro da imensidão da Floresta Amazônica, dentro do território brasileiro, possivelmente próxima à fronteira de algum país andino (Venezuela, Colômbia, Peru ou Bolívia). Akakor teria origem pré-colombiana e seria uma cidade perdida de origem inca.
Muitos aventureiros morreram ou simplesmente desapareceram nas selvas do Brasil, do Peru e da Colômbia procurando por essas supostas ruínas. Akakor acabou se tornando uma espécie de Machu Picchu dos tempos atuais, isso porque ela se manteve escondida dos olhos ocidentais por mais de quatro séculos até ser descoberta por arqueólogos no século 20. A esperança é que o mesmo aconteça com Akakor e o nome do “descobridor” entre para os anais da história e da arqueologia.



A existência de Akakor é semelhante a duas lendas envolvendo também a Amazônia: a cidade de Eldorado, que tudo seria de ouro, tão procurada pelos exploradores espanhóis no século 16 (assunto já abordado neste blog anteriormente), e a lenda das amazonas – temíveis guerreiras das matas brasileiras. Por ser um local exótico aos europeus colonizadores e conquistadores, sempre foi um lugar repleto de histórias envolvendo monstros, seres míticos etc.

O criador do mito é um alemão chamado Günther Hauck usando o codinome de Tatunca Nara, que fugiu para o Brasil em 1968 depois de inventar uma história baseado em mitos já conhecidos como o Eldorado e o Paititi, refúgio onde os incas teriam escondido as toneladas de ouro que seriam pagas como resgate ao conquistador espanhol Francisco Pizarro pelo imperador Atahualpa.


De acordo com os arqueólogos e historiadores, há duas possibilidades dentro dessa história contada no post de hoje, uma positiva e outra negativa – mas ambas muito difíceis de se comprovar. (1) A positiva diz que a Amazônia tem uma área muito grande explorada somente por ar e espaço e que muito pode estar enterrado e debaixo de milhares de árvores, impossível de se observar do alto, necessitando de enormes expedições por terra, o que seria impossível. Assim sendo, o aspecto positivo é que realmente pode haver algo sob o sedimento florestal de séculos e séculos. (2) A negativa diz respeito aos povos indígenas da região amazônica. Eles não fundaram nenhuma grande civilização, ainda estavam na Idade da Pedra quando conheceram os europeus pioneiros e não deixaram nenhuma estrutura oral falando sobre essa cidade perdida. Para piorar a situação, nenhum indígena brasileiro tinha tradição de escrita, portanto não deixou praticamente nada para a posterioridade a não ser a memória oral.

Como podemos observar, a situação de Akakor é bastante complicada para os crédulos nesta teoria criada por um alemão que veio para o Brasil fugido e buscando moradia por questões políticas no período da Ditadura Militar, em um país cujos moradores fugiram em busca de asilo político na Europa – lembre-se do lema: “Brasil, ame-o ou deixe-o”.           


Integrantes: Jaime lopes e Giovani matheus