Conflitos Externos: Problemas Do Brasil Com O Mundo.

As  opiniões diferentes e  situações divergentes na convivência,  no Brasil e no mundo   fazem  parte da história da humanidade,  são parte da evolução dos seres humanos e  necessários para o crescimento de qualquer família, grupo político, social ou profissional, dentre outros no mundo e  são a razão dos conflitos existirem quando duas ou mais pessoas entram em desacordo porque seus, desejos, valores e/ou necessidades são incompatíveis. Ele faz parte da condição humana. Na vida de todos existem situações que concordamos e várias outras que discordamos.
 Os conflitos geralmente têm um lado positivo e um lado negativo. A ideia de direitos humanos nos ajuda a descobrir estes lados, e nos aponta direções sobre como resolver os conflitos de forma pacífica.  A questão central é como se resolver os conflitos, se por meios violentos ou através do diálogo. Os conflitos devem ser entendidos como parte da vida: ou seja, o problema em geral reside na forma como são enfrentados e resolvidos.O maior desafio então é saber escolher a melhor estratégia de resolução para cada caso, levando em consideração tudo que for importante, escutando os envolvidos e buscando aumentar os efeitos construtivos e minimizar os destrutivos, promovendo o bem estar entre as pessoas e o desenvolvimento da organização. O que sempre fará a diferença serão as pessoas, suas intenções e habilidades, por isso são tão importantes nas organizações, e estudar formas de auxiliar na sua convivência e bem estar se faz necessário e imprescindível para as organizações que desejam sucesso.A Declaração Universal foi criado logo depois da guerra mais devastadora da história. A ideia de direitos humanos surgiu para impedir que as tragédias da Segunda Guerra Mundial (e de outros conflitos) se repitam, a exemplo das ditaduras nazi-fascistas e os massacres nos campos de concentração. É claro que simples ideias não podem impedir a violência sozinhas. Mas ideias, como os direitos humanos, podem nos ajudar a enfrentar a violência, e até a evitar conflitos armados: estas ideias ajudam a organizar o povo para lutar por seus direitos. A multiplicação dos conflitos externos tem uma característica marcante da última década do século XX. A desintegração de Estados socialistas principalmente a União Soviética (URSS) e a Iugoslávia  faz renascer rivalidades étnicas e religiosas que haviam sido congeladas por regimes totalitários. Tais confrontos herdados da Guerra Fria, como a guerra civil em Angola, também resistem à passagem do milênio. A Federação Russa, que disputava a hegemonia mundial com os norte-americanos, atravessou os últimos anos mergulhada em uma grave crise interna. Já os Estados Unidos têm sua capacidade de intervenção militar nas zonas de conflitos aumentada, por causa da ausência de rivais geopolíticos de porte, este é só mais um exemplo nos inúmeros conflitos existentes em todo mundo.É importante ressaltar clara a importância deste direito na Declaração Universal dos Direitos Humanos: ARTIGO 20 I) Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. II) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Na Constituição brasileira, a liberdade de associação faz parte do Artigo 5º: 141 ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer, natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.No Brasil,  não acontece uma mediação popular como deveria ser, realizada dentro das comunidades, movimentos sociais, pastorais e comunidades religiosas, como deveria, e através da retomada do diálogo aberto, do contato direto, do olho no olho  com franqueza.Apesar dos altos e baixos, a vivência dos debates e das ações coletivas deixam marcas, principalmente nos mais envolvidos. Essa aprendizagem permite que várias outras pequenas iniciativas coletivas possam ser encaminhadas.Atualmente existe no Brasil o Balcão de Direitos  que é um programa de governo, desenvolvido pela Defensoria Pública e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), e tem como objetivo promover à democratização de direitos, a partir da difusão de informações jurídicas as populações de baixa renda. São realizados vários serviços gratuitos; entre eles está a assistência judiciária, que busca por meio da mediação de conflitos encontrar soluções pacíficas para problemas que ocorrem entre as pessoas da comunidade.Os direitos humanos são direitos das vítimas, sejam elas vítimas do poder econômico ou de outros poderes, muitos deles quase invisíveis. Ao mesmo tempo, os direitos humanos não são neutros; eles ficam a favor das vítimas e dos grupos e coletivos que são a parte mais fraca ou vulnerável, e que não pode enfrentar o poder dos grupos privilegiados em pé de igualdade. Muita gente diz erroneamente que “demarcar terras para os povos indígenas” ou mesmo reservar “cotas de empregos para pessoas com deficiência” são formas de assistencialismo que impedem o mercado ser mais eficiente  e assim não podemos nos esquecer dos valores fundamentais que devem guiar a nossa conduta. Devemos ter a clareza de que as pessoas devem vir em primeiro lugar. Nesse caso, o diálogo ainda continua sendo a melhor opção para que possamos enfrentar o problema da exclusão social e as violações dos direitos humanos.Por fim os  Brasileiros o  precisam despertar sentimentos e energia no grupo, fazendo com que muitas vezes busquem meios mais eficazes de realizar tarefas e soluções criativas e inovadoras. Além de chamar atenção para problemas existentes, que sendo tratados de forma eficaz evitam problemas maiores no futuro sem deixar os conflitos provocarem consequências indesejáveis para o bom funcionamento da organização, como sentimentos de frustação, hostilidade e tensão, que prejudica tanto o desempenho das tarefas como o bem-estar das pessoas. Geralmente é desperdiçada muita energia na resolução de conflitos, o que poderia ser direcionado para o trabalho, e podem surgir comportamentos que prejudiquem a cooperação e relacionamentos entre as pessoas da sociedade.O povo do Brasil deve  lutar pelos direitos humanos, e pela história da humanidade, feita pela organização das pessoas. Precisamos nos organizar como grupo para atingir objetivos seja através de associações de bairro, sindicatos ou de partidos políticos. Do contrário, tais objetivos são muito difíceis de serem atingidos individualmente. A liberdade de organização, portanto, é outro direito que se mostra fundamental para o cumprimento dos demais direitos humanos. É através da organização das pessoas que se constroem os sindicatos, instrumento importante na luta por melhores condições de trabalho; as pessoas também se organizam em partidos políticos, para criar propostas e disputar eleições em um regime democrático. E é por meio da organização das pessoas em movimentos sociais, políticos e culturais que acontecem as mudanças e os avanços em nosso Brasil e  em todo mundo.


Alunas: Elen Cardozo, Brenda Matos e Michele