Durante a cultura circense, a
cultura se enraíza por vários eventos da antiguidade, como as Grandes Dionísia
e os jogos nos circos Romanos. Mas Foi a Philip Astley que atribuiu a criação
do circo que conhecemos hoje. Ele era suboficial da Cavalaria das Forças
armadas Inglesas. Muitos dos oficias da Cavalaria já se apresentavam nas ruas a
muito tempo, mas a grande ideia era estabelecer um local fixo dele. Astley
construiu uma estrutura de 13m de circunferência em um local fechado. Os
espetáculos de ruas passaram a acontecer dentro deste local e a cobrar
ingressos. A aproximação dos ofícios de hipismo formando outras artes de ruas
deram forma a várias modalidades. Não demorou muito para que outros artistas
integrassem novas atrações do novo estabelecimento de Astley. O palhaço mais
importante foi Mr. Merryman, que atuava a cavalo. Com o desenvolvimento das
artes dos palhaços, várias outras partes do mundo adaptaram personagens ao seu
estilo, fazendo novas figuras, como o palhaço Augusto, o Excêntrico, o
Vagabundo, O Mímico e o Branco.
Augusto, é o mais conhecido
aqui no Brasil. É extravagante, absurdo, pícaro, mentiroso, surpreendente,
provocador. Diversas lendas coincidem a nascer o personagem no Circo Renz de
Berlim (1865), encarando por August, que era um moço de jeito meio enfadonho e
beberrão de onde vem o nariz vermelho. Diz a lenda que ele era um cuidador de
cavalos, que um certo dia, como era alcoólatra, entrou no palco bêbado. Como as
pessoas da Europa costumavam ser muitos brancas, quando bebem o nariz fica
avermelhado e as maçãs do rosto, muitos diziam que deriva-se daí o nariz de
palhaço e a maquiagem.
Os lubyet eram figuras cômicas
da dinastia chinesa, que atuavam como desastrosos assistentes dos personagens
príncipes e princesas. Assim como os Bobos da corte europeus, os lubyet, por
sua proximidade com os déspotas, tinham muita influência na sociedade,
sugerindo importantes mudanças no agir dos imperadores.
Depois de apresentarem as
tragédias gregas, os palhaços entravam em cena satirizando os contos gregos,
principalmente os de Hércules. Os próprios sátiros seriam os germes dos
palhaços de hoje. Os cirros e Estúpidos começaram a levar a arte clownesca para
as ruas. Mas foi na idade média que eles tomaram as ruas definitivamente.
Na Idade Média, o teatro teve
um grande problema com a igreja Católica no poder e a maioria dos teatros foram
fechados. Para os artistas sobreviverem começaram a desenvolver uma linguagem,
que cada vez foi ficando conhecidos no continente.