“Dívida
externa: Início, Meio e Fim?”
A
dívida externa do Brasil é um assunto que teve inicio lá atrás, na
independência do Brasil, quando Portugal cobrou uma taxa para reconhecer o
Brasil como país independente e a partir dai, para pagar essa taxa, o Brasil
tomou o seu primeiro empréstimo externo, em 1824, no valor de 3,7 milhões de
libras esterlinas, empréstimo este que ficou conhecido como “empréstimo
português”. Este é um exemplo claro da consequência negativa do Brasil haver
sido uma colônia de Portugal.
Após
a primeira dívida, o rombo só aumentou, começaram a acontecer dívidas por cima
de dívidas e o que já era difícil de ser quitada, foi ficando cada vez pior.
Como em 1906, que o Brasil criou mais uma dívida, esta de 3,7 milhões, com o
Convênio de Taubaté, um acordo feito com os governadores de Minas Gerais, Rio
de Janeiro e São Paulo. E muitas outras dívidas como estas foram criadas,
gerando cada vez mais despesas e ao mesmo tempo crescimento para o país, pois
alguns empréstimos foram usados para a ascensão do Brasil no mundo globalizado.
A
dívida externa do Brasil não acabou! O que aconteceu foi que o Brasil passou a
ter mais reservas financeiras do que a quantidade da sua dívida. Caso o país
queira quitar sua dívida, teria que lançar mão de suas reservas, o que não é
nada seguro, num mundo em que pode acontecer uma crise econômica a qualquer
momento e os prejuízos serem bem maiores do que a divida externa.
Autores: Albert Mattos, Emerson Costa e Tharcisio Santos.