Conta à lenda que um casal de índios Maués vivia juntos há muitos anos e ainda não tinham filhos. Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo. No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo. Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino. Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto. A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã. Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos. E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias. Logo mais, nesse lugarzinho onde foram enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.
O Guaraná é um arbusto trepador pertencente à família das Sepindáceas, Paullinia Cupana. Sua casca é escura e as cascas são pinadas. As flores de tamanho médio são muito aromáticas, e os frutos, vermelhos e brilhantes, quando secos tornam-se pretos. O Guaraná é muito empregado como planta medicinal para evitar a arteriosclerose, e auxiliar nos problemas do coração e das artérias, funcionando como um notável cardiovascular. Pode também ser usado como sedativo e adstringente intestinal, na ocorrência de diarréias crônicas. Suas sementes após torradas e moídas, convertidas em massa, é utilizadas no comercio como pó de guaraná, e serve para o feitio de refrescos e refrigerantes.
Em 1905 foi criado o xarope do fruto “zóiudo” o guaraná, no ano seguinte foi crido o primeiro refrigerante de guaraná Guaraná Cyrilla, fabricado pela F. Diefenthaller, no RS – e em 1921 é lançado o Guaraná Antarcticapela Companhia Antarctica Paulista, que teve como responsável pela receita o químico Pedro Baptista de Andrade.
Mas em 1950 o guaraná teve um up greid, foi tão aceitação quanto à grade Coca-Cola e dos eletros domésticos. A indústria não perdeu a oportunidade e na tentativa de vender mais criou a garrafa de 1 litro. A substituição das garrafas de vidro pelas PET.
No ano de 2000 com a criação da AmBev (fusão da Antarctica com a Brahma) ouve um acúmulo de produtos de guaraná pela mesma empresa, que agora produzia o Guaraná Antarctica e os refrigerantes de guaraná da Brahma: Guaraná Brahma, Kas Guaraná, Kas Guaraná Maracujá, Kas Guaraná Acerola e seus sabores. Para não se perder no meio de mais de 14 produtos a AmBev decidiu manter somente o Guaraná Antarctica. Sábia decisão!
JESUS - Não e do filho de deus q eu estou falando e do refrigerante crido por Jesus Norberto Gomes em 1920 ele tentou criar magnésia fluida, que era um medicamento famoso naquela época. Como não conseguiu fazer a magnésia resolveu fazer uma bebida para os netos e acabou agradando mais gente. Nascia o Guaraná Jesus, a bebida dos Deuses? Mas essa bebida só foi vendida no Maranhão. Pena né?
Hoje no em nosso querido e amado por alguns o Brasil existem mais de 300 empresas que fabricam refrigerantes, cujas vendas totais chegam próximas dos 12,2 bilhões de litros anuais. No mundo, são vendidos cerca de 158 bilhões de litros, pouco mais de 30 litros por pessoa.
Ayrton Mattos e Bruna Martins