Futebol de mesa
Leonardo da Mota de Oliveira, 11 anos, contou que seu pai jogava futebol de mesa com botões de camisa e tampas de relógio. Não tinha regras; era forma de diversão.
No Brasil, a brincadeira virou coisa séria com o músico e escritor Geraldo Décourt. Adorava praticar futebol de mesa até que em 1930 lançou o primeiro livro de regras no Rio de Janeiro. Naquela época, o jogo era chamado de futebol Celotex (nome dado ao material usado na confecção das mesas).
Após a publicação da obra, espalhou-se pelo País. Foi reconhecido como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1988. É considerado atividade de salão - como o xadrez -, pois é praticado em ambiente fechado.
Há três modalidades oficiais praticadas atualmente: baiana, carioca e paulista. A principal diferença é o número de toques que o botonista pode dar na bola nos lances.
Os clubes são organizados por meio da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, que regula, orienta a prática e também realiza campeonatos durante todo o ano.
Surf
de peito
Uma das
mais antigas brincadeiras e forma de se divertir na praia, que é pegando
“jacaré”, acabou se transformando em esporte profissional, o surf de
peito, que neste final de semana recebe praticantes de vários Estados na
disputa da segunda etapa do campeonato nacional da categoria. A disputa se dará
no sábado e domingo na Praia do Barrão, na Barra do Jucu, e as inscrições –
para quem queira participar – podem ser feitas até antes do início da
competição.
O surf de
peito é considerado a mais pura forma deste esporte e talvez a primeira
de todas, dado que sua prática prescinde de qualquer suporte material, bastando
um corpo e uma onda. Por não utilizar pranchas, se diferencia de outras
formas de surfe, como o que se vale de uma pequena prancha de mão,
o surfe deitado em uma prancha e o que é
praticado ajoelhado. Pode ser tanto uma modalidade esportiva,
quanto uma atividade de lazer.
Como
modalidade esportiva, é permitido o uso d de nadadeiras (pés de pato) nos
campeonatos, que anualmente são realizados em diversos países como Brasil,
França, Austrália, Estados Unidos e México. Como lazer, é praticado em
milhares de praias e, no Brasil, é popularmente conhecido como “jacaré”. O
surfe de peito teria surgido a observação que os homens fizeram dos golfinhos,
mestres na hora de deslizar pela água.