De marginais à celebridade – Trajetória das mulheres na arte.



Antigamente os únicos papéis das mulheres na arte eram como artesãs e modelos, para pintores e escultores, eram consideradas musas, e as que tentaram fazer as mesmas coisas que os homens, eram exterminadas e chamadas de bruxas.  
 

Mas esse papel não nos cabe mais, os museus brasileiros são prova disso: as coleções estão cheias de obras feitas por mulheres, que expressam o olhar de sua época e a insistência da mulher em participar do mundo da arte.
Georgina de Albuquerque, uma das pioneiras da participação das mulheres nas artes plásticas no país. Georgina rompeu com o preconceito após uma viagem à França, em 1906, e em 1952 se tornou a primeira mulher a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, onde mulheres só puderam entrar a partir de 1879.
A primeira caricaturista a chegar no Brasil, Nair de Teffé foi outra dessas pioneiras. Nair mostrou em suas obras todos os presidentes de Deodoro da Fonseca a JK, além de figuras da sociedade do século XX, por meio de caricaturas. A artista começou sua carreira na revista Fon-Fon, e teve caricaturas divulgadas em publicações francesas.
As mulheres também participaram do estopim do movimento modernista. Anita Malfatti e Tarsila do Amaral ajudaram a renovar a arte brasileira inspiradas na brasilidade.
Obra de Georgina Albuquerque

   











Obra de Tarsila do Amaral.