Quando o governo gasta mais do que arrecada a tendência dos preços é
subir mais e mais, existem duas escolhas para o governo aumentar o preço da
inflação:
O governo tem o maior interesse em aumentar os preços para cobrir as
despesas, repassando o custo para os consumidores. Os preços dos serviços e
produtos finais sobem.
Alternativa é imprimir mais dinheiro. O volume de dinheiro é maior que a
oferta de bens, ou seja, o preço sobe.
Custos de Produção
Quando os custos de produção sobem, os preços dos produtos, obviamente,
também subirão. Em alguns dos casos, as empresas buscam dinheiro emprestado
para viabilizar seus projetos. Se o governo decidir elevar a carga tributária,
ou mudar as condições de determinada parceria público-privada ou acordo de
concessão, o preço final dos produtos também aumenta.
Vejamos alguns exemplos de causas da inflação:
- Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
- Demanda por produtos (aumento no consumo) maiores do que a capacidade
de produção do país;
- Aumento nos custos de produção (máquinas, matéria-prima, mão de obra)
dos produtos.
Em um país com inflação de 10% ao mês, um trabalhador compra cinco
quilos de arroz num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma
quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste
trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo.
Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.
No Brasil, existem vários tipos de inflação. Os principais são: IGP ou
Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice
de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE)
e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).