A II
guerra mundial foi um cenário de imensas atrocidades ordenadas por líderes
militares e governamentais de ambos os lados em conflito. Além das dezenas de
milhões de mortos, decorrentes dos combates e bombardeamentos, e dos mais de
seis milhões de vítimas do holocausto perpetrado pelos nazistas, houve ainda a
única utilização na história de bombas atômicas em guerras.
O bombardeamento
das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki pode ser considerado o maior
atentado terrorista da história da humanidade, já que o objetivo do governo e
do exército dos Estados Unidos era aterrorizar a população japonesa e, assim,
evitar uma invasão ao país para por fim à guerra.
Apesar da vitória sobre os alemães em maio de 1945, a
guerra no Pacífico ainda continuou por dois meses.
No mesmo mês, o Imperador japonês Hirohito recusou a
rendição proposta pelos EUA. A decisão tomada pelo presidente dos Estados
Unidos, Henry Truman, foi utilizar a bomba atômica para evitar a invasão ao
Japão, o que causaria, segundo estimativas, a morte de um milhão de pessoas.
Em 06 de agosto de 1945, um bombardeiro B-29, apelidado
de Enola Gay, despejou uma bomba de urânio (ironicamente chamada de “little
boy”) sobre a cidade de Hiroshima, que explodiu a 570 metros do solo. Formou-se
uma imensa bola de fogo no céu com uma temperatura de 300 mil graus Celsius,
gerando uma imensa nuvem de fumaça na forma de cogumelo, que alcançou mais de
18 km de altura. Estimativas indicam que mais de 140 mil pessoas tenham
morrido.
É afinal muitos acham , que foi uma revanche da II Guerra.
'' Enola Gay '' (bomba de urânio , lançado sobre Hiroshima)
Gabriel e João Vitor