Perigos do Mar: O segundo ataque a Pear Harbor



A data foi 30 de julho, o ano foi 1945(em meio a 2° Guerra Mundial), o acontecimento foi trágico e a causa, “Tubarões” .

Tudo começou quando o navio Indianópolis que partiu para Guam sem aliados, afim de se juntar ao outro navio de guerra o USS Idaho, nas Filipinas próximo ao golfo de Leyte, tudo isso para futuramente invadir o Japão(que tinha atacado uma base americana Pear Harbor).

O navio continha os artefatos que iriam ser utilizados para montar a bomba Little Boy, que foi usada para bombardear Hiroshima no Japão alguns dias após isso.

A tripulação contava com 1.196 homens a bordo, tudo estava seguindo tranquilamente nos dias seguintes, até chegar o temido dia 29 quando às aproximadamente 23:50 foi atingindo por dois torpedos de um submarino japonês, assim naufragando o navio em menos de 15 minutos. De 1.196 homens 900 conseguiram escapar(mas não pro muito tempo).


Após sobreviverem ao naufrágio teriam de sobreviver ao pior, os “Tubarões”.
O massacre começou em 30 de julho às aproximadamente 00:15 horas, quando amanheceu uma cena terrível se via, corpos flutuando para todos os lados e sangue, muito sangue. Os sobreviventes ficaram em uma situação fatal, os botes salva-vidas eram escassos e logo logo os tubarões chegariam novamente sem contar com a exposição que sofreriam do sol e a sede dos próximos dias.

Os sobreviventes tentaram impor uma estratégia, que era jogar o corpo dos mortos como isca de distração para os tubarões assim conseguindo mais tempo, mas o problema não estava somente nos tubarões. Eles estavam em um lugar onde só se tinha a vista água salgada , sem alimentos , sem água potável e quase sem esperanças. Foi ai que surgiu outro problema, algumas pessoas passaram a beber a água do mar devido a sede extrema e após isso começaram a ter alucinações e alterações corporais, e isso começou a prejudicar os outros sobreviventes que podiam morrer a qualquer momento ou pelos tubarões ou pelos outros alucinados que podiam cometer suicídio levando junto os outros.

Somente no quarto dia após o desastre, próximo de meio-dia, um avião da marinha americana que passava por cima da área, visualizou os sobreviventes do Indianópolis e chamou auxilio. Algumas horas depois, um outro avião(hidroavião), comandado por Adrian Marks, conseguiu chegar ao local com muitos suprimentos para os soldados sobreviventes. Após um período de tempo o USS Doyle chegou para ajudar e resgatar os últimos sobreviventes do tragédia. Dos 1.196 tripulantes, somente 317 sobreviveram. 

A causa dessa atração dos tubarões foi devido ao som das explosões e principalmente pelo sangue dos que morreram no naufrágio formando um enorme contraste do azul oceânico com o vermelho do sangue.


                                                   
                                                                                    Elaborado por: Maicon R. Souza e Luan Cruz