Manfred Albrecht
Freiherr von Richthofen, o “Barão Vermelho” foi um piloto de caça alemão, se
não o melhor piloto, da 1° Guerra Mundial e por isso foi conhecido como o “ás
dos ases”.
Esse título se dá ao número de
vitórias conseguidas por um único piloto, 82 aviões abatidos. Seu principal
avião, um triplano Fokker DR 1 que voava a até 165 Km/h, foi pintado de uma cor
vermelha brilhante para ser reconhecido pelos inimigos, surgindo o apelido.
Avião do Barão Vermelho
Quando começou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial de
reconhecimento da cavalaria e foi chamado ao dever nas frentes ocidental e oriental,
entrando em ação na Rússia, na França e na Bélgica; no
entanto, com o advento da "guerra de trincheiras", tornando as
operações da cavalaria tradicional ineficientes e obsoletas, o regimento de
Richthofen foi extinto, e ele passou a servir como entregador de
correspondência e operador de telefone de campo.
Desapontado e entristecido por não participar diretamente
no combate, a única alternativa para Richthofen foi se transferir para o setor
de suprimentos do exército. Seu interesse por aviação aumentou quando ele
examinou um avião militar alemão atrás das linhas, e ele solicitou
transferência para o Serviço Aéreo Imperial Alemão, mais tarde seu pedido
de transferência foi aceito, e ele se juntou ao serviço aéreo
Manfred von Ritchofen, O Barão Vermelho
Em apenas três meses, Ritchofen obteve a
formação de piloto e partiu para a frente de batalha aérea, primeiramente como
oficial observador em missões de reconhecimento. Sua primeira vitória nos céus,
mesmo não atuando como “caçador”, aconteceu em Champagne, na França, onde
abateu um avião com uma metralhadora de mão, após uma tensa batalha com outro
avião de observação francês, que fez o piloto ter novas ambições na aviação
militar.
Com apenas 24 anos de idade, o Barão Vermelho, então lider da melhor
esquadrilha de caça da Alemanha, a “11º Jasta”, já havia abatido 52 aeronaves.
E era apenas o começo. Morreu em 21 de abril de 1918, aos 26 anos, ao infringir uma das
regras que ele mesmo havia estipulado - jamais perseguir um avião inimigo
dentro do território dele. Ao voar baixo, levou um tiro certeiro no coração.
Seu corpo, mesmo capturado pela tropa inimiga, foi velado com honras de
herói.
João Vitor, Ana Júlia e Guilherme Peixoto