O comércio de escravos, querendo ou não, fez parte da formação do mundo atual, ela começou, não na África, mas há muito tempo antes, em impérios como o egípcio, o assírio e o babilônico, tinham como prática recorrente, o uso do trabalho escravo, e até o Código de Hamurabi, tinha seu próprio conjunto de leis que falava sobre compra e venda de escravos.
Já em Impérios como Grécia e Roma, os escravos eram somente
capturados após guerras
A escravidão tinha apoio também por parte dos patriarcas da
igreja do Baixo Império, e a igreja até era proprietária de escravos. Na Europa
durante o feudalismo, também foram usados escravos, que correspondiam à 10% da
mão de obra durante o século XI.
No século XV, ao narrar as aventuras de D. Henrique, o
cronista português Gomes Eanes de Zurara, afirmava que os negros possuíam sinais
de bestialidade, e os cristão relembravam do texto bíblico que fala sobre a
maldição que Noé lançou sobre seu filho Cam, que recaiu pelos negros que eram
descendentes de Cam.
A maioria destes escravos saiam da África, e iam para
lugares como: Brasil, Holanda, Estados Unidos, Espanha. Mas os maiores
exportadores de escravos eram os portugueses e os brasileiros. E até a própria
África tinha marcas de escravidão.
Em 1803, o comércio transatlântico foi abolido pelas nações europeias,
sendo abolida por Portugal em 1836 e pelos Estados Unidos em 1807. Mas o
tráfico continuou até 1867, sendo que 70% dos escravos foram para o Sudeste do Brasil,
e quase 30% foi para Cuba.
Mas essa prática era cara e não era tão lucrativa, trazendo
altos custos para os países que utilizavam esta prática, além de altos riscos
durante as viagens
Até hoje se tem relatos de escravidão, em lugares pequenos,
ou até mesmo por grandes empresas que foram pegas com trabalhadores em
condições de escravidão.
João Vitor, Ana Júlia e Guilherme Peixoto