É um termo que descreve a atitude mental
caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar
diferenças ou crenças religiosas de terceiros. Pode-se constituir uma intolerância ideológica
ou política, sendo que, ambas têm sido comuns através da história. A maioria
dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra. Floresce
devido à ausência de tolerância religiosa, liberdade de religião e pluralismo religioso.
As crenças pessoais e religiosas são do foro privado, e aí
devem permanecer, não devendo ser usadas para justificar fins ou atitudes
políticas, ou de afirmação cultural e tribal. Por vezes, é o caminho mais fácil
para entender conflitos, ou para os começar, mas fazê-lo é incentivar e
perpetuar a guerra, contrária aos princípios de paz, que todas as religiões
defendem.
A perseguição religiosa
atingiu níveis nunca vistos antes na História durante o século XX, quando os nazistas perseguiram milhões de
judeus e outras etnias indesejadas pelo regime. Esta perseguição em massa usualmente conhecida
por Holocausto, vitimou ainda muitos milhares, não apenas devido à
sua raça, mas especificamente em retaliação contra os seus ideais religiosos e
à sua objecção de consciência. Outro exemplo de
perseguição religiosa na idade contemporânea foi a perseguição por parte da
antiga União Soviética que perseguiu vários grupos religiosos, pois eram um estado de
jurisdição ateísta.
É cada vez mais comum nos depararmos com
manchetes de jornais relatando agressões justificadas pela religião. Ataques a
terreiros, centros espíritas, destruição de imagens santas, xingamentos e até
mesmo agressões físicas colocam em xeque a laicidade do País que, através
da Constituição Federal de 1988, garante a liberdade de expressão religiosa a
todo cidadão. Além disso, a liberdade ao culto também é garantida a religiosos.
Portanto a falta de crença não deve constituir motivo para discriminação ou
ódio.
Alunos: Everton Vinícius, Pablo Vinícius e
Vinícius Miranda.