o
consumismo é uma compulsão que leva o individuo a comprar de forma
ilimitada e sem necessidade das mercadorias ou serviços. Atualmente
o universo no qual vivemos é conhecido como sociedade de consumo.
Isso passou a ocorrer depois da Revolução Industrial, que
possibilitou o aumento das produções, um exemplo disso é a
Coca-Cola
Segundo
Ferguson, “é um dos maiores paradoxos da história moderna: que um
sistema econômico projetado para oferecer escolha infinita ao
indivíduo tenha terminado homogeneizando a humanidade”. Toda ela,
de maneira padronizada, veste jeans, camisetas e tênis baratos!
De
fato essas necessidades vêm evoluindo com a sociedade e muito do que
antes era desnecessário hoje parece ser importante para a vida das
pessoas. A chegada da produção em massa possibilitou e ao mesmo
tempo exigiu, a formação de um mercado consumidor capaz de absorver
a produção crescente de serviços e produtos que eram totalmente
desnecessários e inúteis para as pessoas. Hoje parece ser muito
importante o uso do celular, da internet ou televisão a
cabo e como se isso não bastasse, o
telefone tem que ser cada vez menor, a internet cada vez mais rápida
e a televisão ter o melhor pacote.
Quando
na década de 50 e 60 se falava do ano 2000, acreditava-se que
teríamos mais tempo para o lazer e a convivência familiar, ou seja,
trabalharíamos menos, com melhor qualidade de vida. O que percebemos
hoje não é nada disto, trabalhamos mais e ainda a mulher trabalha
lado a lado com o homem com a parceira no trabalho e nas despesas
domésticas.
Eu
etiqueta
Em
minha calça está grudado um nome
Que
não é meu nome de batismo ou de cartório, Um nome... estranho.
Meu
blusão traz lembrete de bebida
Que
jamais pus na boca, nesta vida,
Em
minha camiseta, a marca de cigarro
Que
não fumo, até hoje não fumei
Minhas
meias falam de produto
Que
nunca experimentei
Mas
são comunicados a meus pés.
(...)
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha
gravata e cinto e escova de dente e pente (...)
Desde
a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens,
Letras
falantes, Gritos visuais, Ordens de uso,
abuso,
reincidência, Costume, hábitos, premência,
Indispensabilidade,
e fazem de mim homem anúncio itinerante (...).
(Carlos
Drummond de Andrade)
A
música: Geração Coca-Cola (Legião Urbana) explica bem.
Quando
nascemos fomos programados
A
receber o que vocês
Nos
empurraram com os enlatados dos USA, de 9 às 6.
Desde
pequenos nós comemos lixo
Comercial
e industrial
Mas
agora chegou nossa vez
Vamos
cuspir de volta o lixo em cima de vocês.
Somos
os filhos da revolução
Somos
burgueses sem religião
Somos
o futuro da nação
Geração
Coca-Cola.
Depois
de vinte anos na escola
Não
é difícil aprender
Todas
as manhas do seu jogo sujo
Não
é assim que tem que ser?
Vamos
fazer nosso dever de casa
E
aí então, vocês vão ver
Suas
crianças derrubando reis
Fazer
comédia no cinema com as suas leis.
Somos
os filhos da revolução
Somos
burgueses sem religião
Somos
o futuro da nação
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola.
Depois
de vinte anos na escola
Não
é difícil aprender
Todas
as manhas do seu jogo sujo
Não
é assim que tem que ser?
Vamos
fazer nosso dever de casa
E
aí então, vocês vão ver
Suas
crianças derrubando reis
Fazer
comédia no cinema com as suas leis.
Somos
os filhos da revolução
Somos
burgueses sem religião
Somos
o futuro da nação
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola
Geração
Coca-Cola.
Alunos(as): Karine Oliveira, Nayla Araújo e Tais Oliveira.
Professor: Flávio Di Souza.