A Guerra Civil Síria é um conflito interno em andamento na Síria, que
começou como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e
progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011,
influenciados por outros processos simultâneos no mundo árabe
Enquanto a oposição alega estar
lutando para destituir o presidente Bashr al- Assad do poder para posteriormente instalar
uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas
combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país".
Com o passar do tempo, a guerra
deixou de ser uma simples "luta por poder" e passou também a incluir
aspectos de natureza sectária e religiosa. Desse modo o conflito se espalhou
para toda a região, chegando também aos países como Iraque e o Líbano.
Uma segunda conferência de paz
(Genebra II) ocorreu em Janeiro na Suíça, entretanto, após uma semana de
negociações, houve poucos avanços. Uma nova fase foi iniciada em 10 de
fevereiro, terminando oficialmente dia 15 de novembro sem decisões e acusações.
Uma terceira rodada será feita em
data ainda não definida. A síria assinou a convenção de armar químicas, que
proíbe o uso de armamentos, depois de uma ameaça internacional.
A vitória de Israel no conflito sírio
significa, no imediato, que o contexto em que os palestinianos evoluem a sua
luta de libertação fica mais desfavorável; e que a solução do problema da
ocupação israelita dos Montes Golã será relegada ainda mais para as calendas.
Voltando ao ano de 1962, pode-se fazer uma
análise da situação da Síria e descobrir o porquê do tom emergencial dos
protestos. Naquele ano, foram suspendidas as medidas de proteção para os
cidadãos do país que estavam previstas na constituição anterior.