O suíço Gianni Infantino,
ex-secretário-geral da Uefa, foi eleito presidente da FIFA, vencendo a disputa
em segunda rodada de votação no Congresso Extraordinário da entidade, convocado
pelo compatriota e agora antecessor no cargo, Joseph Blatter, no ano passado.
Nascido em 23 de março de 1970, na cidade de
Brig, o dirigente é filho de italianos e é formado em direito pela Universidade
de Freiburg, na Suíça. Aos 30 anos, passou a trabalhar na Uefa, ocupando diversos
cargos até se tornar o braço direito do francês Michel Platini, presidente da
entidade. O suíço venceu o
segundo turno das eleições com 115 votos, 11 a mais que a maioria simples
necessária para encerrar o pleito sem a necessidade de uma terceira rodada de
votação.O xeque bareinita Salman bin Ebrahim al-Khalifa foi o segundo colocado,
com 88, o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein teve quatro, e o francês Jerome
Champagne não foi votado.
Antes da etapa que elegeu Infantino, havia acontecido
um primeiro turno, em que os quatro candidatos participaram e que Infantino
venceu com 88, 50 abaixo dos dois terços então necessários para a vitória
definitiva naquele momento, de acordo com o regulamento. Gianni Infantino, novo
presidente da FIFA, ficará no cargo até as eleições que acontecerão em 2019,
tendo mandato um ano menor que o habitual, já que completará o período que
Blatter ficaria no cargo, iniciado após a vitória no pleito de maio do ano
passado.
O suíço poderá se reeleger duas vezes, de acordo
com os novos estatutos da entidade, que tiveram reforma aprovada hoje, que
determina que os líderes da entidade podem permanecer, no máximo, 12 anos no
poder.
``Por uma FIFA mais forte;
renovar a direção; restaurar a confiança, Pelo menos no papel, a FIFA já sabe o
que fazer. E agora tem um presidente para isso.
Componentes:Daniel
Cunha e Felipe Martins